2 de fevereiro de 2015

Mas a dor...

A vida é um pedaço de rosas, brancas de luz e negras de dias mais escuros. Porque eles têm de existir. Saber ultrapassá-los é a nossa premissa de vida. Pelo menos deve ser. O ensinamento dos dias que não são tão claros, como aqueles que são rosas brancas de luz, devem ser encarados de forma implacável porque caso contrário, serão eles que nos irão derrubar. Os passos, O sorriso. A vontade. A longo prazo devemos saber que, a curto, e de forma voraz os dias mais rosas negras de escuridão vão aparecer e que irão querer sair de nós pela forma de lágrimas. Muitas lágrimas. Mas a dor... a dor. É preciso estar pronto e saber que, da mesma maneira que chega, ela vai. Para outro poiso, derrubar outras almas de pássaro. É preciso. Ter coragem. É preciso. Saber que a vida é tão mais do que ser feliz, é soboretudo saber lidar com aqueles que não são tão felizes. Um trabalho que, apesar de tudo, nunca ninguém nos contou ser assim tão necessário a realizar...

4 de junho de 2014

Saudades. Afinal... tristes?

Que saudades... que saudades tristes. Podiam as saudades ser todas boas, e todos éramos mais felizes. Neste caso em concreto, saudades tristes de um lugar que já foi tão contente e que me é tanto. Saudades das tristes por parecer que falo de algo que pouco provavelmente irei novamente viver com tanta intensidade. Cheguei a entregar-me a este lugar, e parte de mim está por aqui gravada... Saudades. Saudades de chegar a casa e escrever, escrever, escrever... sem parar, sem apagar e sem hesitar. Tudo fluía e tudo se ligava perfeito, como conexões feitas à medida. Hoje nem tudo é assim. E bem, se pararmos para pensar nós acabamos por mudar, por muito que achemos que vamos ser para sempre as pessoas que éramos no secundário, por exemplo. Quando os dias eram dias, e não havia imagem do futuro no nosso presente. Nós apenas vivíamos. Hoje, estou prestes a licenciar-me e dá-me saudades desses dias que eram só dias, por outro lado, não há nada que pare esta minha sede do amanhã e do concretizar aquilo que planeio, junto daquilo que mais prezo e amo. E que sinto retorno e acolho. Estes últimos anos foram de felicidade plena, junto do meu passado presente e futuro, sorriso. Porque a vida deve e tem de ser aproveitada. Chegou um momento que pousamos tudo, e pensamos. Será que vale a pena ir por ali? Continuar a percorrer um caminho que não queremos? Eu parei, pensei e segui outro rumo. Não foi preciso procurar muito. Às vezes (e estou certa que é quase sempre) a felicidade está mesmo ao virar da esquina. E a minha é minha vizinha, vejam só. Por isso, e por todas outras coisas que também foram mudando na minha vida, eu aprendi a não precisar de nenhuma Emmeline para me disfarçar e escrever aquilo que gostasse que me acontecesse. Hoje escrevo com o meu nome próprio, Luísa. Porque nunca senti tanta vontade de ser eu como agora. E assim, do nada, as palavras voltaram a fluir e os dedos a cansarem-se... E tudo fez a ligação mais que perfeita.