27 de julho de 2013

Tesourinho.


Um dia alguém perguntou a alguém se queria que ficasse ali, mesmo ao pé da mesma. A resposta foi sim, o sim suficiente para que fosse necessário ter de ir embora.
E fez me perceber que é quando mais queremos as coisas, que mais temos de nos desapegar. E ir embora. Porque as vezes ir embora é bom. Fechar a porta é bom. E hoje eu sinto-me tão orgulhosa.
Lutei sem querer por um amor que sempre me foi destinado, só precisei mesmo de ir embora. Mesmo que algum dia me tenha apetecido ficar.
A vida é assim.
Ela não pára e agora pela primeira vez, eu só quero que ela continue a bom ritmo a teu lado. Porque estar ao lado de alguém, é muito mais do que apenas isso. É estarmos ao lado de nós mesmos e nem darmos por isso. Sentir que podemos ser nós, simplesmente nós, que nunca viveremos na incerteza de uma resposta.
Pela primeira vez também percebi que o cliché "as pessoas não mudam, revelam-se" é tão somente uma frase feita. As pessoas mudam sim. 
Acho que chega uma certa altura na vida que precisamos de mudar, que chegamos à conclusão que nos queixamos mais do que aquilo que tentamos mudar. E então mudamos. E não é mudar a decoração do quarto, ou renovar o roupeiro. Não.
É renovar a alma. Permitir que isso aconteça. Sem medo.
Porque o fim, acredito, será sempre o melhor para nós.
E tu és o meu fim, e pela primeira vez que quero ficar, eu fico. Sem ter de ir embora.

Muito amor,
     a Emmeline que sempre fui

10 de julho de 2013

Do verbo amar

O segredo do amor é não vivermos com medo de perder alguém mas saber que isso a qualquer momento pode acontecer. É cuidar. É tratar com se fossem tulipas, e falo de tulipas por serem as minhas preferidas. Regar com carinho e deixar que recebam todo o brilho que um sorriso pode ter.

O segredo do amor é sermos nós.