19 de setembro de 2013




Para mim é impensável a ideia de deixar morrer este espaço que me é tão familiar e característico. Por outro lado, parece me cada vez mais distante a ideia de se manter vivo. Parece que perdeu o brilho e toda a vida que ele transbordava em cada post que eu fazia. E sim, eu sei. Postagens é coisa que não tem havido. Não por falta de tempo, é certo. Mas sim por falta de um não sei quê, de qualquer coisa tão estranha quanto necessário. A verdade é que tenho o coração mais preenchido que nunca, e o sorriso mais verdadeiro de sempre. Mas então..porquê? Usualmente escrevia e ainda sei que o consigo fazer, na pele de outras pessoas (achava eu). Se calhar sempre foi a forma que eu encontrei para não me debater com os meus problemas. Assim os meus problemas passavam a ser de outras pessoas, a Claire e a Raquel. Tão diferentes as duas que vivem na alma da Emmeline. Mas ambas, cheguei eu à conclusão, que sempre sofreram. De amar de mais ou por serem amadas de menos. Porque na vida nada sempre é um copo meio cheio. Há sempre amarguras que doces não curam e abraços não resolvem. Existirão sempre. E cá estou eu a perde me.

Voltando ao início, como pode haver sempre um recomeço, gostava que ainda pousassem por aqui pequenas borboletas.
Este canto que tanto sabe a recanto doce, será sempre o lar de quem não tem casa. Eu. Porque somos o sítio que nos faz falta. E eu sou mesmo.

Muito amor... Emmeline para todo o sempre