28 de novembro de 2011

o comboio. Claire

Lado a lado. Podemos viver assim, do outro lado do comboio que nunca parte antes da sua hora. Podemos ser assim. Nunca nos irmos sem antes dizermos as palavras certas, deixar um bilhete fechado na tua mão, e enquanto que o comboio não vem escondes o pedaço da minha alma junta à tua. Não precisas de ter medo. As flores crescem todos os dias a pedir-te força, a pedir-te coragem e a perderem-se nos teus encantos que se escondem por todos os teus contornos. Acredita em ti. Acredita que o comboio nunca irá partir antes da hora certa, a menos que faças para que a hora se altere. Mas acredita em ti. Aproveita-nos enquanto o amor vive deste lado, de mãos dadas. Do lado onde o comboio nunca irá partir antes da hora certa.

23 de novembro de 2011

sweet 18

e por hoje, para além de uma dose de mimos, parabéns a mim

20 de novembro de 2011

Na vida tenho duas certezas: que por vezes esperamos uma coisa que nunca nos acontece e que parece perder forças para se tornar real, enquanto que outras vezes a última coisa que esperaríamos nasce com a força do bem e do mal, junta e depositada naquilo que se torna o teu maior sonho vivido no momento. E essa coisa muda tudo, e tudo quer dizer para sempre.

19 de novembro de 2011

Eu crio sonhos. Mesmo que sejam aqueles sonhos que ao fim da tarde já não os consigo sentir, efervescentes percorrendo o meu corpo. Ainda assim eu crio sonhos. Nem sempre os vejo a nascer, mas nunca os vi a morrer... completamente

18 de novembro de 2011

Podemos aprender a gostar da vida. De um chá às 16 horas naquele café de janelas grandes, à espera do amor para ocupar o banco da frente. Podemos mesmo aprender a gostar da vida.

15 de novembro de 2011

- Raquel, dá-te.
- Dar-me?
- Porque não?
- As pessoas não são pés de lã. Não são almas de algodão doce. Não são flores sem espinhos. As pessoas não são as suas palavras se os seus actos forem outros, contraditórios. Se forem poucos. E pequenos... se assim forem as pessoas são só pequenas, são só coisas que nem na sua sombra sobrevivem.
- Mas só precisas de saber a quem te dás. E eu estava a falar de pessoas, com olhos no amor e amor na vida. Dá-te.
- ...

14 de novembro de 2011



não te deixes cair, pois só de cima se avistam os sonhos.

13 de novembro de 2011

Quando já nem o chão te valer, corre a beber um chá, a acalmar o coração, a dançar à chuva, a amar com loucura... corre a ser feliz. Corre para mim, até aos meus braços. Corre até às minhas palavras quentes que eu tenho escondidas em mim. Guardadas num sítio tão quentinho e pequeno, e que só as quero usar com pessoas como tu: que as mereçam. Dá-me um sorriso. Dá-me chá em amor. Dá-te a felicidade...

10 de novembro de 2011


Podíamos só por hoje tentar esquecer que o dia tem fim, que o sol desaparece e que a lua deixa de iluminar as ruas e os corações mais apagados e gelados, que por cá ou por lá vagueiam. Nessas ruas. Nas ruas sem sentido. Escuras e frias, terrivelmente frias. Mas nós podíamos ser felizes. Podíamos viver de cada um e darmo-nos mutuamente. Escrever prosas em rosas, dizer que nos amamos de uma forma harmoniosa... naqueles dias em que gostar muito de ti não traduz metade do que os meus olhos explodem, brilhantes e radiantes por ti. Por ti. Por ti. Claire.

8 de novembro de 2011

Deixa-me ser Claire... cair nos teus encantos e nunca me perder em ti sem certeza que ao fim de cada beco que me pareça sem saída estarás tu como porta para o paraíso.

6 de novembro de 2011

Raquel

Ainda sonho contigo deitado todos os dias sobre o meu peito. Eras a única dor suportável. Lembro-me de gostar dos dias frios- contigo. Lembro-me de gostar de mim quando acordava cinzenta - mas contigo.


Raquel, em dias sem cor

5 de novembro de 2011

à Mariana


E se tenho o peito a explodir com frases que ecoam perfeitas à espera de algo mais para que se tornem coesas... quero escrever até que me pareça correcto e até que esta dor na cabeça se acalme, e que não esteja tão pesada nem tão cheia de coisas que eu não tenho como adjectiva-las. Vou escrever à espera que ela me oiça, escrever para a vida. Vou escrever para a vida, mas quero dar-lhe um nome. Pode ser Mariana, porque não conheço ninguém chamada Mariana e por isso, se as palavras forem duras não me vou sentir mal, ou triste com a dor que nelas deposito. Estou triste contigo Mariana, beijas a pele das pessoas quando elas te sorriem e não te dão problemas. Quando não te questionam o porquê de tantas vezes pecares, e quebrares as regras que eu pensei que fossem para sempre. Para sempre. Mas o teu tom de voz mudou, ficou frio e firme, parecias triste e magoada e achaste que a vida tinha de acabar mesmo para aqueles que nunca te quiseram preocupar. E eu achei sempre que podia lutar. Que quando estivesse triste devia lutar, por mim e por ti Mariana... que sempre me davas a mão para passear, até quando chovia naquela calçada ou naquele quarto vazio. Mas estavas comigo, sobre a minha pele, a dar-me de ti o que às vezes não espero. Porquê agora Mariana? Não queria que também tu me desiludisses e me deixasses pedras na mão quando te abraço com o peito e te julgo com os olhos que o amor possui. Levas sempre 5 segundos a terminar com aquilo que a rotina fez questão de construir. Mas se ainda se tratasse apenas de rotina... Para além dos sorrisos ao ver os filhos nascer, as lágrimas de felicidade, o amor de infância e o amor com se casou, a vontade de lutar para sobreviver e tudo o que temos dentro de nós que não conseguem levar nunca, mesmo que fique escondido ou tapado a metros sob a terra, que tão escura é. Tão triste e sozinha. E tu magoaste-me Mariana, nada havia mais em ti que me pudesse dirigir com mágoa até ao instante em que me mostraste que a vida tem de ser vivida segundo o fim. Tendo em conta que um dia o suposto paraíso pode chegar mais cedo do que o prevísivel e que quem amas não se vai lembrar disso mesmo, a menos que o digas. Que o amas. Que os amas. Com a força que nas pessoas mora. Não me magoes mais. Não termines viagem agora. Não agora. Devias gostar das pessoas de coração. Com coração. E amor.

1 de novembro de 2011

- És tão estranha... de uma forma adorável.
- Mas há formas adoráveis ao parecer-se estranha?
- Sim... tu consegues magoar pessoas e dar abraços queridos de promessa de amor.
- Ser-se princesa não é flor sem espinhos, mas nem todos os espinhos são fortes e deixam ferida.
- Tu não deixas ferida... isso é seres estranha.