29 de abril de 2011

Amor por escrito, 22 de Agosto de 2009


(...) porque ficava mais bonita, ou talvez mais apaixonada e tu ficavas assim, cintilante, a olhar-me por todos os dias que já havíamos passado juntos, sobretudo como pessoas que somos e só depois por termos entendido que o amor talvez fosse tudo aquilo que desde sempre todas as manhãs nos despertava com o mais belo sol, mas que nem sempre nos manteve devidamente acordados (...)

Perdi-te a morada. A carta fechou-se.

26 de abril de 2011

A minha cabeça pede que te conte

Querido tu, sempre gostei dessas tuas palavras... Mas de nunca nada me serviu saber ler-te os lábios se não me sabias falar com o coração.

Eu, tão pouco tua.

24 de abril de 2011

Pssssst, doces borboletas... Boa Páscoa.

23 de abril de 2011

Guerras


As saudades matam tudo o que a Mulher se digna a construir. Levam o ser feminino a uma guerra que apenas acaba quando a deixa consumida por cicatrizes. Cicatrizes que nem todas sabem curar.

21 de abril de 2011

01:26h Primeira chamada

- Tu? Porquê agora?
- Estás bem acordado?
- O suficiente, mas porquê?
- Porque a felicidade era o cheiro que todos os dias chegava comigo a casa depois do mar ser nosso. Nascia assim, num pequeno rasgo. O mesmo rasgo que hoje em dia me faz esquecer de ti, e fazer-me aperceber que a felicidade pode ser sublime e harmoniosa se desejada para nós e só depois para a partilharmos.
- ...
- Porque as tuas roupas eram as minhas roupas naquelas noites onde o amor vestia a pele um do outro, mas nem sempre a tua alma era a minha alma. Tanto que os teus passos seguiram outro verão, e o nosso amor morreu na areia, que nem castelos fortes derrubados por ondas frágeis.
- Eu nunca te esqueci.
- Como se pode esquecer alguém que nunca foi bem lembrada?
-...


Fim da chamada

19 de abril de 2011

Invernos

Lamento que todos os dias te esqueças que a estrada por onde andas é o tecto que abriga o meu coração. Tanto que o pisas, que se desfaz aos poucos. E no inverno... no inverno eu só queria um pouco do teu quente quando me dás as mãos e me dizes que não preciso de ter medo de ser feliz. Porque quando o amor te toca, eu fico perfeita rendida nos teus braços. Caso contrário, continuas a pisar-me o coração como se nem te lembrasses que já lá moraste um dia e que quando tens frio é para lá que foges.

A ti, Inverno 16.

17 de abril de 2011

Demasiado baixinho


Querido devaneio, mantém-me louca por mais uns dias. Continua a fazer-me sonhar sem ser preciso adormecer. Não me cortes os pulsos assim, nem mudes a direcção do céu. Começava a tê-lo, desta forma, perfeito na minha cabeça. Todos os dias da nossa vida. - Trauteou baixinho, demasiado baixinho.

14 de abril de 2011

8 ou 80

- Ao de leve, tocas-me as pontas dos pés e só aí já me sinto segura - disse-lhe, entre suspiros.
- É exactamente essa a sensação que sinto, quando chamas por mim - respondeu-lhe, com beijos.

13 de abril de 2011

Frágil como um tecido branco. Mas não um tecido qualquer. O nosso amor era o romantismo na idade moderna, e o respeito pelos princípios e pelos valores da era antiga. Eram os passeios no banco de jardim, florido pela nossa cor. Minha cor de amor. Quando morreste, fiquei contigo. Sempre contigo. Como outrora te houvera dito. Entre olhares sinceros, as palavras acalentaram-te o peito. Fomos felizes para sempre, até quando o deixaremos de ser. Por vontade, nunca irá acontecer. O destino tomará conta do que nós não pudermos. E a cada dia que passa, a saudade de te ouvir chamar por mim, está escrita em poemas. Poemas que no reencontro, te cantarei. Como fazíamos naquelas tardes sem fim. Minha cor de amor, que mesmo aí cuidas de mim. Sem folgo ou descanso. Apenas te peço mais uns dias para me despedir do nosso mundo, depois podes levar-me até ti. Porque, juntos sempre demos tudo, até ao dia em que te foste. E eu fiquei com o silêncio das noites. A sentir-me mais velha, mais sozinha, mais triste, mais fria... mais morta.
Claire, 20 de Fevereiro de 1999

Por todas as minhas seguidoras

Decidi começar tudo de novo. As mensagens anteriores foram todas eliminadas. Um beijo nesses corações.

10 de abril de 2011

O meu blogue acaba aqui. Do menina ao emmeline. O porquê fica sem resposta.