Raquel.
31 de maio de 2011
Raquel.
Não tenho escrito nada que não apague por ter perdido o sentido, um dia depois. Parecem pequenos grãos de areia a construir um castelo tão frágil como eu. Como se morasse na minha própria cabeça uma bomba emocional digital, torno-me um pequeno grão de areia e o castelo explode com lágrimas amargas. Uma faca no peito com um papel manchado de tanto... e pouco, vales muito pouco, mesmo pouco ao lado da verdade mórbida engolida e depois cuspida por ti quando já de nada te serve a mentira. Porque só quando não te serve a mentira, recorres à verdade. Pena o caminho ser tão longo. Percorremos telhados enormes por não sabermos atalhos, mas vemos luas que pouca iluminação nos dão, e de nada nos ajudam a reflectir. Fico triste, fico frustrada. Tu ficas em ponto pequeno... tão, tão pequeno.
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6 comentários:
que lindo, raquel é uma boa personagem...
a mentira é uma parte de nós, uma das tantas capazes de nos manchar o coração. não devia ser possível, pois não? cultivarmos algo que destrói tudo e tanto.
são tantos grãos de areia que conseguem construir algo grandioso mas fácilmente abalável..
isto está lindo, lindo de morrer!
E como sempre tu encantas-me*
Quanto aos comentário, é assim, eu também não conseguia porque estava a usar o internet explorer passei para o chroome e passo a dar:)
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