4 de março de 2012

querida terapia



Se fosse verdade que borboletas não magoam, por serem frágeis e viverem numa probabilidade maior de serem magoadas, também seria correcto vivermos de nós próprios, e deste amor que temos de aprender a ter pelo nosso sorriso, pelo nosso mérito e pelas nossas pequenas coisas... mas grandes. Mas não é, e a necessidade de sermos magoados pelo carinho que nutrimos por tanta gente, ou melhor, por tanta gente que não sabe aproveitar tanto do carinho que lhe damos, é mesma precisão com que acredito que todas as quedas são lições de voo com muito amor. E ontem a Guida perguntava-me- como é que fazes isso?, e a verdade, é que não há verdade. Não há riqueza maior do que aquela de acreditarmos em nós, das mais pequenas coisas àquelas que nem sabemos se é um dia sob as nuvens saído directamente de um livro. Daqueles livros que ela me diz para tentar o meu. Para mostrar as minhas lições de voo com amor. (...) tudo para dizer que às vezes vivo destas lições porque portas pretas existem para toda a gente.

6 comentários:

Lú disse...

"Mas não é, e a necessidade de sermos magoados pelo carinho que nutrimos por tanta gente, ou melhor, por tanta gente que não sabe aproveitar tanto do carinho que lhe damos, é mesma precisão com que acredito que todas as quedas são lições de voo com muito amor."

Um excerto da minha vida, o presente, escrito nesta frase *.*

O mal é que nem todos pensam assim sweet, e isso custa saber.
Ahh, e ontem vi-te, sweet como sempre :)

claire disse...

tens uma dentro de ti cheia de amor

Lú disse...

Eu ainda andei um pouco para o lado para ver se me vias mas não... :) Para uma próxima.

Obrigada e um beijinho para ti também.

Maria disse...

A luisinha, a minha, faz-me sempre sorrir porque torna tudo simples. Um gosto de ti apertadinho, mas sem nunca magoar, borboleta.

mary disse...

não é de todo a minha vida. é tudo tão diferente, e nunca faria disto algo tão meu ao ponto de lhe dar mais valor que à vida.
é isto.

Sara disse...

a frase surgiu em conversas de abrigo.