10 de dezembro de 2011

pra quem quiser

É nestes finais de dias que o meu consciente me engole. E o facto é que apesar de doer saber que me levam no bolso para não se sentirem sozinhos em dias frios e pouco risonhos, e que quando os dias começam a parecer mais longos porque entraram nas suas vidas pessoas que realmente o preencham... e só isso basta para se esquecerem do esforço, da amizade e das palavras do amor que sempre existiram deste lado, para que nunca deixasse para trás quem precisasse de mim por simplesmente todos a terem abandonado, o facto é que me apercebo sempre pelas minhas próprias conclusões. Mesmo que desgostosas. As pessoas são mesmo cada vez mais pequenas, e esta foi a última vez. Para sempre a última vez. A última vez que acredito que toda a gente tem um lado negro, mas que posso sempre tentar descobrir o que de mais brilhante existe, na outra face. No reverso da moeda. Porque o amor não é isto, não devia de vê-lo desaparecer à medida que mais de mim dou, que mais de mim ofereço. Àqueles corações vagos que meus chegaram a ser, naquelas manhãs onde nada parecia bater certo e eu com um chá acalmava conversas com o olhar e meia dúzia de abraços. Nada agora vale a pena, nem retorno possível. Ou estrada com destino. Amizades não se fecham na gaveta para nos dias de inverno servirem de mantas quentes e confortáveis. Nunca.

22 comentários:

mary disse...

'Porque o amor não é isto, não devia de vê-lo desaparecer à medida que mais de mim dou, que mais de mim ofereço' disseste tudo.

mary disse...

i don't know..

carina disse...

sabes esta imagem aqui de cima diz tanto e este texto, bem...

inês disse...

mais um daqueles textos que me aquece a alma
"Amizades não se fecham na gaveta para nos dias de inverno servirem de mantas quentes e confortáveis." concordo imenso

patricia meneses disse...

Está lindo*

carina disse...

oh que belo...exactamente, nada mais a acrescentar ao que disseste

Lipincot Surley disse...

Que forte, que verdadeiro.
Ainda bem que chegas lá sempre pelas tuas conclusão, mas sabes? Não acredito que foi a última vez. Damos sempre de nós! Acreditamos sempre nos "pequenos amores" que nos rodeiam.
Beijinho*

Aurora disse...

Fantástico doce

matilde valentim disse...

fiquei a pensar bué depois de ler.. e depois pensei no comentário mas fico-me pelos pensamentos. tu escreves lindamente mas isso digo eu sp q aqui passo;)
nice, very very

Joana disse...

Escreves tão bem, mas tão bem *-*

Rita Q. disse...

nunca mesmo. e esta frase "Porque o amor não é isto, não devia de vê-lo desaparecer à medida que mais de mim dou, que mais de mim ofereço." - não podia ser mais verdade.

Bruno Gaspari disse...

Parabéns pelo blog, postagens
e, particularmente, parabéns
pela foto título com o belo
verso contido:

"manda-me tudo pelo vento:
envolto em nuvens, selado com estrelas
tingido de arco-íris, molhado de infinito
(lacrado de oriente, se encontrares)

Lindo demais!

Abraço

Maria disse...

<3 (só porque quero que saibas que estou cá e que entre os nós não existem gavetas)

Bruno Gaspari disse...

Oi Emmeline, voltei rs...
Fiquei encantado com o "texto título"
do seu blog que o "roubei" de boa fé
e o levei com outra formatação, lá
para o meu blog, claro, com os devidos
créditos ao seu blog.

Depois se quiser, passa lá pra ver;)

Beijos e até Õ/

tuaparasempre disse...

obrigada fofinha, também acho **

Maria disse...

chegar. hei-de sempre chegar. está bem?

claire disse...

"Porque o amor não é isto, não devia de vê-lo desaparecer à medida que mais de mim dou, que mais de mim ofereço." e é isto,é tão isto

ines disse...

Fazes-me sorrir

Rita Q. disse...

e tu és linda.

ines disse...

Eu sorrio na medida certa, não sei se me faço entender... Percebi que sorrir para tudo não trás tudo de bom, não trás nem tudo

Ivone Silva disse...

és tão doce, oh! adoro.. adoro.

Rita disse...

Adoro!