São medos. E eu sou sempre tão pequena nestes 1.62 de altura. Sempre tão pequena mas sempre tão exacta em todos os retalhos... pois neles caibo perfeitamente. E sempre sabemos caber não é? O abismo sempre nos soa familiar quando os dias não têm pinga de cor. Não é? Somos todos os nossos medos. Melhor, todos somos os nossos medos. E os meus variam, dos concretizáveis aos gigantes que pesam mais do que o meu coração quando transborda magia. Mas ele transborda magia, e há dias em que me faz acreditar. Acreditar. Acreditar. No entanto, noutros deixo de saber naquilo em que estou a acreditar!? Por aquilo que estou a tentar acreditar. E desmancho-me. Porque sou boneca, e há quem me amasse e não de abraços. Há quem não saiba o valor das coisas, o tamanho das palavras nem o seu peso... nem o peso que acarretam e descaem sobre mim, sobre tantos. Sobre tantos. Mas eu tenho de viver isto da melhor maneira. Nem que para isso tenha de ouvir a música mais alta, para ela embalar as palavras que custam citar. Porque nunca ninguém adorou a sua realidade. Mas temos de nos deparar, sentar e avaliar. Esse não é o caminho correcto. Essas chaves não coincidem na porta dessa casa... por isso troca de casa. E levanta-te, encosta a cadeira e segue. Os medos vão lá estar sempre. Mas olha para ti? Para o ano já és finalista, e a licenciatura deu-te a conhecer mais do que o curso em que te formaste. Deu-te tanto. E não será por aí que fica. Dias maus existiram sempre, mas não faças disso uma vida má.
7 comentários:
sempre a luisinha dos ensinamentos
Gosto sempre de ti, até nos dias maus.
sempre com as palavras na ponta dos dedos, sempre com a verdade na ponta dos mesmos. assim és tu
E se fosse só com a Raquel que me identificasse...oh Emmeline, parece que me lês
É verdade, sou.
Gosto muito disto.
Lindo, lindo, lindo.
deixas-me derretida. tu és alguém diferente, és pura
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