4 de outubro de 2013

Raquel



Ela acordou.
Era cedo o suficiente para querer voltar para o seu refugio. Não se queria levantar porque seria só mais um dia.
Ela acordava sempre sem vontade. E os dias acabavam por passar e ela acabava por nem os viver porque acordava todos os dias com a certeza que eles nasciam mortos, sem vida.
E ela acabava por morrer, mesmo que viva.
Até que ela percebe que a morte não estava nos seus dias, mas sim nela própria.






4 comentários:

Anônimo disse...

estou de volta*

Anônimo disse...

continuas a escrever maravilhosamente!

mary disse...

aw doce emmeline, saudades! amorosa:)*

Mariana Santos disse...

palavras que nos fazem pensar...