Claire falou-lhe ao peito:
«Bato a porta devagar e vejo o sol eclipsar-se à minha frente. Vejo a minha vida gasta com dias maus, enfiados na cama que é a mente quando adormecida. Mas o nosso amor cheio de dias bons, embora com os sorrisos hoje em dia tão frios, tão pequenos e únicos. Porque continuas a sê-lo para mim: encantadoramente único? E eu, terrível, num só gesto caio rendida para a vida toda, não fosse eu ténue bailarina baloiçando na tua melodia e no revolutear que os teus olhos tomam quando ainda assim me negam. Balançamos, balançamos e voltamos a balançar… mas não caímos. Até ao dia.»
16 comentários:
está muito bonito =)
está muito bonito =)
gostei muitoo *
céus, mas que lindo..!
lindoooooooo!
luisinha, sempre a encantar com as tuas maravilhosas palavras, é um prazer acompanhar-te neste cantinho
beijo
e aqui, mais uma chapada. às vezes esse dia está demasiado perto e somos nós quem anda demasiado longe - perdidos em abalos e balanços - para o ver.
E dá para não ser viciada no teu blog? Querer muito que escreves? É sempre lindo*
wow. n me arrepiava com um texto assim oh tempo!
Não sou nada desta coisas Luí, mas ai até choro. Balanço-me/ envolvo-me mesmo mesmo na ternura das tuas palavras. juro.
adorei em :))
não tens de que!
oh que lindo
tu choras com a música e eu arrepio-me com as tuas palavras: sempre e quando venho aqui, sinto essas tua palavras tocarem-me na alma. mas, talvez seja por isso que venho cá muitas vezes. envolver-me nessas tuas palavras, reflecti-las, arrepiar um pouco mais... e que doce arrepio!
a mim parece-me optimo!*
Isto agora é que foi um estalo! Parvoíce a minha. Sabes que fui pesquisar no google nomes ingleses e escolhi, da interminável lista, Claire sem me lembrar que também tu tinhas uma personagem com esse nome? Por momentos foi assustadora esta coincidência, só agora, quando referiste a tua Claire, é que me apercebi que também tu tinhas uma. Aiii, isto de querer dar nomes a seres que no fundo são um bocadinho nós é difícil. Mas bem, saber que me vens ver é como um abraço em dias frios. E já não sei muito bem se escrevo o que outrem sente ou o que me vai no peito. É desta linha ténue entre a verdade e a fantasia que tanto me prende à escrita. É conseguir confundir-me a mim mesma e perceber que, no fim de contas, as palavras vêm sempre da alma. És adorável Luisinha, aliás, pouco mais sei-te dizer sobre o que acho de ti. Tudo parece-me sempre tão pequenino à tua beira, sabes?
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