28 de outubro de 2011

Ninguém sabe quantas vezes ao dia me apetece recolher me em ti e desligar me de tudo o que não é completamente necessário e que posso simplesmente deixar para depois e guardar no bolso. Ou quem sabe recolher me em ti para esquecer que tenho conversas de elevador todos os dias, à entrada de casas que ainda desconheço. Sabes o que é estar rigidamente gelada? Com paredes ocas e quebráveis. Tão frágeis que tenho medo que me toquem, que me falem ou me peçam um abraço. É aí que eu sei que moraste sempre nos meus sonhos. E é aí que queria recolher me em ti. Um beijo, meio quente. Mas...

Raquel

4 comentários:

Anônimo disse...

doce *

joana disse...

tão pouco e tão grande. só tu <3

ines disse...

Esta musica és tu, dos pés a cabeça.
Ai Raquel, sempre tão protectora de si

Mariana disse...

"Tão frágeis que tenho medo que me toquem, que me falem ou me peçam um abraço. É aí que eu sei que moraste sempre nos meus sonhos. E é aí que queria recolher me em ti." é único, tantas sensações...