14 de outubro de 2011
Quando acordo e o teu corpo me cobre como uma casa de paredes fortes e acolhedoras, suaves e quentes... quando há dias assim eu costumo subir os degraus devagarinho, pedir permissão ao destino que nos deixe quietos nesta troca de gestos, e neste medo mútuo de quebrar o que nos parece perfeito: o silêncio abrasador das manhãs de inverno. Quando acordo contigo a meu lado nunca somos dois deitados numa cama. Somos sempre um. Sou sempre eu, menor do que o teu amor e maior do que qualquer quantidade de algo que se diga por palavras inventadas não sei onde, quando, porquê ou por quem. Quando me aqueces os pulsos ao pegar-te em frases perfeitas e harmoniosas que nunca se desfazem no meio do chão... quando há dias assim eu descubro mais um bocadinho o inevitável amor que sinto por ti. A doçura que não vai só porque tentamos escondê-la. Só porque queremos ser racionais, frios e vazios. A doçura está sempre lá. Tal e qual como tu sempre estiveste. E quando acabo de subir todos os degraus, perco-me no labirinto do teu coração. A diferença é que nunca quero encontrar saída. Nunca. Para sempre
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11 comentários:
lindo lindo lindo *-*
perdição vir aqui luisnha *
como sempre, lindo, lindo :)
que bonito está:)
já alguma vez te disse que és mágica? emmeline, se és.
olha, com todo o gosto!
gosto e sigo *
completamente lindo! já sigo (:
oooh lindo!
tens uma ternura tão grande nas palavras...
obrigada emmeline, e um beijinho grande e doce na alma:)
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