31 de dezembro de 2011
desejo que no novo ano se inspirem
... que os próximos 12 meses sejam maiores, que tragam mais tempo mas também mais calma. Mais harmonia e estabilidade para aquelas almas tão inconstantes, cansadas de andar de carrossel. Sobretudo que tragam também mais vida e esperança para todos que escolhem o abismo ao paraíso, que fixem a porta da felicidade como a principal da sua casa. Por falar nisso, que as casas sejam cada vez maiores, cada vez com janelas maiores e mais acolhedoras. Que eu me segure. Que seguro os meus e que os meus me saibam segurar. Que as palavras sejam músicas que nos façam ficar rendidos numa conversa. Que se apaixonem. Que vivam o mar, e que sintam antes a primavera. Que não escolham quem amar, mas que se deixem levar- a maré costuma ser muito doce. Mais... há tanta coisa na minha cabeça que gostava de desejar, de viver e de concretizar. Das principais é continuar a ver brilho nos olhos, amor no sorriso, e saudade nos abraços. Que esse teu cheiro perdure no meu corpo, e que daqui a 12 meses eu esteja aqui a pensar nisto tudo não como uma recordação, mas sim como uma viagem que parece não ter fim. Porque não precisamos de ver o fim. Que seja feliz. Que sejam felizes, borboletas.
Da Claire, da raquel, da emmeline, de mim. Tão mim.
28 de dezembro de 2011
apetece-me sair. pra rua, para o jardim, pro pé do mar e pisar a areia fria e molhada. apetece-me ir. apetece-me contar pelos dedos os meus amigos, para não cair em ilusões. apetece-me janelas grandes em casas acolhedoras... apetece-me inspirar-me nos teus olhos. apetece-me viver muito. dar-lhe significado, dar-lhe de mim aquilo que ela exige todos os dias: esperança- apetece-me que o mundo termine amanhã só para ver as pessoas a serem felizes hoje, a dizerem que gostam muito de alguém, e que a vida não precisa de ser vivida isoladamente. que não é mentira a necessidade de alguém, de um suspiro perto do ouvido reflexo do amor no coração. apetece-me ser a inspiração de alguém. apetece-me mais 12 meses cheios de ternura e amizade envolta em amor. porque é assim que tem de ser. apetece-me consciência. apetece-me consciência para toda gente. apetece-me que saibam que o tabaco vos tira o brilho do sorriso, e anos de vida para o podem usar. que as bebidas só nos fazem esquecer de como vivemos felizes os momentos. que não é preciso nada, além do nosso brilho próprio, da nossa energia, da nossa vontade para sermos felizes. apetece-me não ver o fim... fica pelo princípio. apetece-me ser feliz, gostar de mim. apetece-me harmonia, estabilidade. apetece-me flores, cheiros doces, paixões inquebráveis, almas felizes. apetece-me lágrimas de felicidade, abraços com saudade, palavras sinceras. apetece-me música, apetece-me sumo de laranja, apetece-me praia, dormir na areia. apetecem-me desejos para sempre. apetece-me cuidar de alguém, porque o amanhã é incerto e tu és o meu presente. apetece-me ser raquel, mas com novas perspectivas -mais doces e queridas, mas continuar a ser claire, tão amável e sonhadora. apetece-me ver a emmeline com força e ver mais borboletas por cá a voar. apetece-me quente, mantas e sofás com filmes queridos de inverno. e apetece-me calor e brisa no rosto, vestido e sandálias e mãos dadas ao pôr-do-sol. apetece-me tanto. inspira-te e sê
25 de dezembro de 2011
pedaços sem ser pequenos
(...)
- queres estar aqui?
- apetece-me...
- mas está muito frio.
- se o tempo hoje é mais frio do que o normal, recompensas-me tu sempre presente deste lado da realidade...da nossa realidade
- prometes? prometes que são mais do que palavras? prometes-me pedaços de amor?
- prometo-te,para sempre. sempre amor. sempre tudo. sempre tudo..
(...)
- queres estar aqui?
- apetece-me...
- mas está muito frio.
- se o tempo hoje é mais frio do que o normal, recompensas-me tu sempre presente deste lado da realidade...da nossa realidade
- prometes? prometes que são mais do que palavras? prometes-me pedaços de amor?
- prometo-te,para sempre. sempre amor. sempre tudo. sempre tudo..
(...)
24 de dezembro de 2011
feliz natal, a todos que assim o merecem!
à joana, que me beija a alma. à maria de traços terrivelmente doces. à ana com olhos-mel-chinês. à lu forte. à inês que fala com o coração. à annie onde em todas as suas palavras cabe todo o seu amor. à minha madu que não anda por aqui (...)a todos os que passam por cá e tornam este lugar cada dia mais mágico, por dar lar a tanto coração. a todas as borboletas... beijinhos meus, da Luísa.
21 de dezembro de 2011
para toda a Raquel dentro de cada um
Chegas e as chaves ficam na porta depois de a trancares. Tens medo que entrem em tua casa, mas nem por isso gostas de morar sozinha. É assim o teu mundo, Raquel. Sob uma perspectiva quadricular, pelo escuro e frio dessas paredes em que todas as noites te deixas ficar... trancada. O mundo não é assim, tão pequeno. Tão limitado e restrito. Só a ti porque só a ti te queres dar. E se eu te contar que medo de magoar provem do medo que sentiste quando foste magoada? Não irá diminuir a culpa, mas irá causar consciência. É só uma questão matemática. Calcular os nossos passos, para que sejam os certos, para que sejam verdadeiros... para que nos levem para outro lugar que não este onde vives trancada. Onde só vives tu por não quereres ser de mais ninguém. Onde o mundo é longe de mais, porque para ti mundo é o chão que pisas, esse frio e escuro - pela perspectiva quadricular. Não sejas mais triste. Não sejas mais pequena. Não vivas mais aí. Magoar o próximo será magoar-te a ti primeiro, mesmo que inconscientemente. Gostava que um dia percebesses a minha teoria. Que um dia gostasses de viver como eu gosto de amar. Gostava que lesses livros, mas na praia. No jardim. Sem estares trancada. De alma fechada. O mundo não é isso que fazes da tua vida. A vida também não é o que o mundo faz dela. A tua vida é o que quiseres que ela seja. Luta, Raquel. Raquel. Raquel. Luta.
20 de dezembro de 2011
16 de dezembro de 2011
Da Claire
Gosto de ti. Mas não gosto de viver com essa certeza, gosto de magia. De encontrar em ti mais um pequeno pedaço em cada manhã nova, porque cada sorriso teu é uma expressão diferente e gosto de as tentar decorar sem nunca ficar com elas memorizadas. Porque gosto de ti, sem gostar de ter essa certeza. Sem gostar de horas marcadas, sem gostar de ter a certeza que os teus passos vão na direcção certa porque acabarão a meu lado. E é essa a certeza que eu não quero ter. Que te tenho a meu lado, que te tenho. Porque ter só mesmo as coisas e essas não dizem metade do valor que tens...e essa, talvez essa seja a única certeza que eu goste de ter, por ser tão inevitável saborear o mistério que é a tua doçura, nesses olhos que cantam amor. Porque eu gosto de ti, mas vivemos tão melhor no céu, onde as questões não têm respostas... onde gostar de ti não é ter certeza, é seres a certeza. Gosto de ti.
12 de dezembro de 2011
10 de dezembro de 2011
pra quem quiser
É nestes finais de dias que o meu consciente me engole. E o facto é que apesar de doer saber que me levam no bolso para não se sentirem sozinhos em dias frios e pouco risonhos, e que quando os dias começam a parecer mais longos porque entraram nas suas vidas pessoas que realmente o preencham... e só isso basta para se esquecerem do esforço, da amizade e das palavras do amor que sempre existiram deste lado, para que nunca deixasse para trás quem precisasse de mim por simplesmente todos a terem abandonado, o facto é que me apercebo sempre pelas minhas próprias conclusões. Mesmo que desgostosas. As pessoas são mesmo cada vez mais pequenas, e esta foi a última vez. Para sempre a última vez. A última vez que acredito que toda a gente tem um lado negro, mas que posso sempre tentar descobrir o que de mais brilhante existe, na outra face. No reverso da moeda. Porque o amor não é isto, não devia de vê-lo desaparecer à medida que mais de mim dou, que mais de mim ofereço. Àqueles corações vagos que meus chegaram a ser, naquelas manhãs onde nada parecia bater certo e eu com um chá acalmava conversas com o olhar e meia dúzia de abraços. Nada agora vale a pena, nem retorno possível. Ou estrada com destino. Amizades não se fecham na gaveta para nos dias de inverno servirem de mantas quentes e confortáveis. Nunca.
5 de dezembro de 2011
simplesmente
Não há realidade mais bonita que esta, que transforma os nossos sonhos nos nossos dias. Não há sufoco nem exagero melhor do que aquele aperto de mãos. Não há melhor bom-dia do que o que é dito com um abraço. Não há palavra que substitua um olhar: tão querido e quente. Não há sol que ofusque esse sorriso. Não há quase nada acima de ti, só mesmo o céu... e para lá voamos sempre que os nossos destinos se cruzam. Magia.
2 de dezembro de 2011
Felizes
A vida não é morrer. É fazê-la renascer todos os dias. Dar-lhe um bocadinho mais de magia, menos de drama, mais palavras quentes, e menos gestos frios. Ser-se cauteloso, e nunca deixar nada pelo caminho. Mesmo que se trate de palavras. E essas, têm de ser usadas com o máximo de cuidado. Com a mínima dúvida e sem dar que pensar... Viver para sobrevivermos, e não sobrevivermos apenas porque temos de viver. É como um jardim. Precisamos de saber regá-lo todos os dias para que nunca percam a cor, aquelas lindas flores. Só temos de ser nós. Sem aditivos. Puros. Naturais. Porque bonito é simples, uma palavra tão pequena e há gente que se acha tão grande para ela. É só sermos. Felizes. No meio-termo e nunca na corda bamba.
A vida não é morrer. É fazê-la renascer todos os dias. Dar-lhe um bocadinho mais de magia, menos de drama, mais palavras quentes, e menos gestos frios. Ser-se cauteloso, e nunca deixar nada pelo caminho. Mesmo que se trate de palavras. E essas, têm de ser usadas com o máximo de cuidado. Com a mínima dúvida e sem dar que pensar... Viver para sobrevivermos, e não sobrevivermos apenas porque temos de viver. É como um jardim. Precisamos de saber regá-lo todos os dias para que nunca percam a cor, aquelas lindas flores. Só temos de ser nós. Sem aditivos. Puros. Naturais. Porque bonito é simples, uma palavra tão pequena e há gente que se acha tão grande para ela. É só sermos. Felizes. No meio-termo e nunca na corda bamba.
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