27 de fevereiro de 2012
Claire-eu-Claire
Gostava que fosse o chilrear primaveril dos passarinhos a despertar-me para mais um dia. E gostava também de ter o tecto repleto de frases de força, esperança e amor à vida. Também me faziam tremer os pés, se me oferecem-se flores, não em jeito de prenda mas sim envoltas em carinho. Entre outras coisas, eu gostava de gostar de chá quente. De gostar de puré. De gostar cenoura crua ou mesmo de ser surfista. Eu gostava de gostar daquilo que sou, com aquilo que tenho. E esse é o problema de toda a gente: querer ser e ter aquilo que não é, ou aquilo que não tem. Mas há uma diferença entre mim e quase toda a gente. Chamo-me mesmo Claire, num interior profundo. E profundamente também, amo a vida. Nos seus vagares e nas suas corridas. Ou mesmo nos joguinhos das escondidas. E esse amar, constrói-se com pedaços de nuvens por perto... A dizerem-me que firme é o meu lugar, e que a queda pode ser perfeita. Essa nuvem és tu, meu meu meu.
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7 comentários:
" E esse é o problema de toda a gente: querer ser e ter aquilo que não é, ou aquilo que não tem. " isto é tão verdade. tens a claire dentro de ti,à superfície
loveeeeeeeeeeeeeeee it
Que adorável (:
olá minha doce claire,
permites-me chamar-te de "minha" ? é que me envolves de forma tão carinhosa sobre as palavras que acabas por me fazer sentir parte delas. como se elas fossem um pedaço minhas só por as ler. e mesmo que não sejam, deixa-me pensar que sim. aconchega-me o coração. como vir aqui.
Que bonito *-*
a queda as vezes é mesmo perfeita...quando sabemos que recolhemos algo dela.
oh claire, amas tanto a vida. e amas tanto amar. nunca deixes de o fazer.
sempre inspiradora, luisinha
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