2 de abril de 2012

Dou-te a mão e uma lição

E às vezes somos só o que sobra do rastilho daquelas palavras que não fluíram para não quebrar ninguém, deixando-nos a nós quebrados e sentados na cor que não existe quando os sonhos o deixam de o ser. Porque verdade seja dita, negamo-nos com frases quase perfeitas para que o dia custe menos a passar e os sorrisos não pareçam tão de vidro, em pessoas sem coração. E a única maneira quando já nem podemos ser nós próprios é sermos o que de nós resta, na nuvem que não é cor de rosa e na história que não teve um final feliz. Julgar os minutos como horas e suspirar os segundos, porque a vida começa quando percebemos que isto não são só palavras e que há um mundo, já dizia a música - com mundos por dentro - que nos faz abrir os olhos, sem que seja apenas um levantar de pálpebras. Sem que o sorriso de vidro acabe em estilhaços mas que se una com tudo o que és. E que faz com que nada disto acabe, mas que tudo isto viaje para qualquer rota do céu que sigas. É seres verdade, sem nunca deixares de te viver.
A vida é assim.Raquel

13 comentários:

Anônimo disse...

Gosto muito linda!
kiss*

♥ marta. disse...

está qualquer coisa...

Joana disse...

Esta fantastico!

Mariana Santos disse...

"E que faz com que nada disto acabe, mas que tudo isto viaje para qualquer rota do céu que sigas. (...) A vida é assim" Linda linda linda

mary disse...

é. talvez um pouco.um mistério que precisa ser estudado com carinho,ou não.um mistério no olhar difícil de decifrar.

claire disse...

" É seres verdade, sem nunca deixares de te viver." tens uma escrita genial

joana disse...

tu tu tu tu...deixas-me sem palavras

Maria disse...

gosto muito de ti.

Anônimo disse...

está perfeito, tens uma escrita maravilhosa!

Leonor Algarvio disse...

adorei :p

mary disse...

um beijinho na alma, querida emmeline

ines disse...

sempre gostei muito do Raquel

Anônimo disse...

está fantastico (: