4 de outubro de 2013
Raquel
Ela acordou.
Era cedo o suficiente para querer voltar para o seu refugio. Não se queria levantar porque seria só mais um dia.
Ela acordava sempre sem vontade. E os dias acabavam por passar e ela acabava por nem os viver porque acordava todos os dias com a certeza que eles nasciam mortos, sem vida.
E ela acabava por morrer, mesmo que viva.
Até que ela percebe que a morte não estava nos seus dias, mas sim nela própria.
2 de outubro de 2013
Muito muito
Gosto de gostar de ti.
E o que seria de mim sem falar de amor e sem começar todos os meus pensamentos com a palavras saudade. Porque amar é ter saudade quando estamos juntos, não por não sentirmos que não estamos ali, inteiros, mas sim porque depois haverá sempre a distância de um dia, de dois... podia até ser só de uma hora, mas as saudades iam aparecer mesmo aquando da tua presença. Isso é bom não é? Eu tenho a certeza que sim. Tu és a minha alma de pássaro. Não te amo com sentido de posse, mas tenho-te porque te tenho, te amo. E tu voltas. De todas as vezes que voas, tu voltas. Construímos um lugar tão nosso que o reconhecería de olhos fechados.
Gosto de gostar de ti. És a minha história preferida... o meu romance predileto.
És o meu romance sem fim. E é tão bom escrever sobre ti sem ter de terminar com um fim...
Porque não termina.
Nem faz intervalos.
Muito Claire
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