
25 de setembro de 2011
23 de setembro de 2011
21 de setembro de 2011
Tanto amor para ti

20 de setembro de 2011
17 de setembro de 2011
Cabemos tão bem lá.


16 de setembro de 2011
13 de setembro de 2011
Sem rodeios. alma aberta
Um dia eu tive um sonho onde nem precisei de fechar os olhos para poder voar sem limite. Contou-me o sonho que o tempo é o momento em que vivemos sem contar os passos que damos, sem medo que os segundos acabem ou que o dia termine sem que façamos aquilo que tínhamos a fazer. Contou-me que as pessoas nem sempre são aquilo que queriam ser, com medo do que o que o futuro lhes reserve. Contou-me que andamos sempre ao ritmo de rotineiras baladas, sem ouvirmos o conforto do silêncio. Um dia um sonho contou-me que ninguém é feliz sozinho. Toda a gente precisa de alguém. Para dar as mãos. Para beber um café ou um chá. Para partilhar música. Ou quem sabe para ouvir os problemas de cada um. Toda a gente. Contou-me que a solidão é a saudade envolvida em mãos frágeis e peitos pequenos tão doridos quanto tristes. Segredou-me bem de perto, que os sorrisos são o reflexo daquilo somos, apenas quando se tratam de sorrisos do interior. Contou-me tantas coisas, deixando o dobro para depois. Para outro sonho. Para curar outra queda. Para dar beijinhos na alma e me fazer ver que a vida consegue ser tão profunda e intensa e não simplesmente o acto de me levantar para mexer o meu corpo em busca daquilo que passamos parte do tempo sem acreditar. Este sonho de um dia, contou-me que toda a gente tem dias maus e que o importante é não desperdiçar os dias bons. Querido sonho, volta a envolver-me.
9 de setembro de 2011
E o que ainda não vês, não o tentes. Não o esforces. Não o procures. Não o implores. Apenas fica. Deixa-te. Fica. Sem reagir. À espera de nada, ou quem sabe de tudo. Porque aquilo que os teus olhos ainda não são capazes de ver, é exactamente aquilo que ainda tens por desvendar. Há muita coisa, não é?
5 de setembro de 2011
Repousa. Entra por essa porta e reconforta-te nos meus mais doces aposentos. Dou-te o melhor de mim, já que só o consigo contigo perto a olhar pelos meus erros e a segurar-me as quedas quando, que nem anjo louco, deixo as asas doridas tão gastas de voar sem Norte. Por isso, olha-me como a tua casa. Sou-te tudo. Pára aqui os teus passos. Nem toda a luz que nos dá a conhecer caminhos nos mostra os correctos. Mas eu conheci-te. Aliás, eu não te conheci a ti a quem todos te mostram sorrisos. Conheci quem me deste a viajar, algures pelo teu mais profundo retrato onde a harmonia mora, porque me mostraste que existe. Porque ficaste tantas vezes, quando o destino nos mostrava o desencontro como a melhor forma de vivermos. E assim o seria, se não fosse um absurdo do tamanho da nossa distância mantermo-nos longe de quem queremos perto. Nem que seja perto do tamanho da nossa saudade. Porque nunca iria ser fria, nunca iria ser demais. Nunca é demais a saudade que me fazes. Aprendo a morrer com ela e a continuar a viver com a força da memória. Tu estás aqui. Não és um estranho nem só um conhecido. Não és o sonho nem a realidade. És uma carta que os ventos todos os dias me trazem, em letras nem sempre quentes mas sempre reconfortantes. Porque de ti nada seria mau. Nada seria triste, nem nada me faria querer parar de viver-te. Tão cheio de lições de moral, tão cheio de requinte, tão cheio de surpresa, tão cheio de vida. Gostava que ainda estivesses cheio de mim. Não cheio de farto mas sim cheio de preenchido. Porque o teu sorriso continua a tapar me todos os pedaços vazios, em dias como o de hoje onde não há raio de sol que me abrace a alma. Meu mistério, continuo com portas abertas para ti. Teu abrigo, Claire
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