29 de junho de 2011
Sou eu
Olha.. sou eu, a Raquel. Tenho andado a observar-te -não como antes mas... Esse mundo que não sabes bem como sair dele, tornou-se a vida que levas e a infelicidade que trouxeste para os teus dias. Não é estranho? Passar-se de bestial a besta? Cai a máscara e a porcelana parte-se. Em estilhaços. Não é tão estranho? Viveres sem vontade? Sem vida nos teus dias, sem amor dentro de ti, sem a alma a fervilhar. Sem o corpo a mexer. Sem a mente a precisar de respirar.. respirar algo novo. Algo fresco. Algo puro. Mas ficas mudo. Nesse mundo, sem nome nem morada. Nessa queda que é o abismo, nesse fumo sem tabaco, nessa droga sem vício nem consumo. Ficas preso e nada te salva? Abre os olhos, cuidado com as quedas, porque eu caí demais e conheço bem a tua rotina que hoje levas.
23 de junho de 2011
Talvez
talvez a verdade esteja naquilo que deixamos por dizer. naquelas palavras que sempre fizeram mais sentido apenas para nós - ditas para nós. talvez todos precisemos de um lugar que nos lembre de sermos felizes. talvez todos sejamos feitos do sitio onde nos sentimos bem, quentes, aconchegados.. quem sabe, onde nos sentimos pertences de alguém - mas não pertences no sentido de objecto e de ser-se possuidor de algo. não. talvez seja mais que isso. talvez o destino dê voltas e voltas e obriga-nos a tropeçar no nosso próprio passo, louco, apressado e sem destino- talvez o destino seja o sitio onde estamos. talvez não precisemos de nos mudar. talvez a felicidade esteja do outro lado da rua nas mãos de quem menos esperamos. talvez o primeiro passo seja apaixonarmo-nos com os olhos.. com um olhar de ver de coração. um ver sem maldade, sem hipocrisia, sem ares maléficos. talvez a verdade esteja num dia com grandes momentos. talvez a saudade seja um passo tão próximo e nós fazemos viagens de horas a fio a procurar algo que nunca chega a ser real. porque talvez as coisas não precisam de ser completamente reais. talvez a verdade esteja em mim. talvez a verdade esteja em nós.
20 de junho de 2011
Só não perdes a cabeça porque está agarrada e eu só não perco o coração porque todos os dias o deixo em boas mãos. Simples. A minha vida somos nós. Tão simples. As coisas e o rumo que lhes damos, são os passos que tomamos, a vontade que desejamos e os sonhos que queremos realizar. A simplicidade de saber viver está em saber fazê-lo. Assim... simples.
19 de junho de 2011
Claire, serás mesmo tu?
16 de junho de 2011
13 de junho de 2011
Claire escreve-te
De Claire
(...)
Sentir os pedaços que deixas como rasto para não nos perdemos no caminho que ainda percorremos para nos sentirmos perto, é toda a segurança que eu tenho que caminho para o paraíso. A utopia passou a ter nome e os teus gestos passaram a ser o espelho dos meus desejos e saber-me tão apaixonada é talvez a tua maior certeza. Já a nossa maior verdade é que o mundo nunca acabará para nós, nem a noite deixará de o ser enquanto a nossa lua ali estiver a sorrir-nos como sempre… Como sempre.
(...)
12 de junho de 2011
Legitimidade
- As pessoas não deviam de precisar de outras pessoas.
- Nem essas pessoas de outras.
- Ou umas das outras e as outras de outras.
- Não devíamos mas precisamos, e temos saudades. Tenho saudades.
- Quão legítimas serão as saudades do que não desapareceu?
- A intensidade com que nos pertencem quando estão junto de nós.
(...)
11 de junho de 2011
7 de junho de 2011
Gosto de surpresas e gosto de pessoas surpreendentes. A previsibilidade tem tanto de monótona quanto para mim os domingos têm de sono. E o melhor quando penso em ti, é que nunca posso adivinhar a direcção dos teus passos, da tua mente, do teu olhar.. do teu tocar em mim. Nunca. E é isso, é mesmo isso. Todas as pessoas deviam ser assim: não ter rota nem mapa, ser o momento sem ouvir o tempo a contar.
3 de junho de 2011
Claire mais um vez, Claire.
Claire, sublime
(...) e gosto de saber que estás feliz, alma de pássaro. cheio de força e orgulho e com um bocadinho de mim a cada de dia que passa - e eu de ti. cada dia me sinto mais viva, pela intensidade dos teus gestos raros, que apenas por serem raros me fazem cair na segurança que é dizer-te que és das melhores coisas que tenho mesmo que não goste de qualificar ninguém, nem de te dar nomes... mas gosto de te mostrar que consigo. que consigo mudar tudo. e gosto ainda mais de te ver comigo enquanto isso acontece.
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